Os gestores municipais têm até sexta-feira (29) para informar ao governo federal as contrapartidas nas áreas de educação e saúde dos beneficiários do Programa Bolsa Família. No Acre, das 47.060 famílias, apenas 23.349 (49, 6%) que receberam acompanhamento na área de saúde tiveram seus dados atualizados. Na Educação, apenas 53, 8% dos alunos tiveram sua frequência nas aulas informadas pelas prefeituras.
Para receber o benefício, a família deve se comprometer a participar de uma agenda de saúde que se refere ao calendário de vacinação e acompanhamento pré-natal.
A presença de crianças e adolescentes na escola também conta e deve ser registrada bimestralmente pelos diretores das escolas no sistema informatizado do Ministério da Educação. As informações que devem ser cadastradas agora são referentes aos meses de abril e maio.
Para continuar a receber a transferência de renda, os alunos de 6 a 15 anos precisam assistir, no mínimo, a 85% das aulas a cada mês. Já a exigência para adolescentes de 16 e 17 anos é de 75% das aulas.
No Acre, metade das famílias corre o risco de ficar de fora do Programa. Em todo o Brasil, cerca de 500 mil famílias estão correndo o risco de ter o benefício bloqueado em julho porque falta a identificação correta da escola de crianças e adolescentes no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal e no Sistema Presença. As prefeituras que não encaminham as informações deixam de receber recursos destinados pelo MDS à gestão do Bolsa Família.
Da redação Ac24horas
Com informações do Ministério do Desenvolvimento Social