Em nota encaminhada á redação de ac24horas, os trilheiros “Ases da Tabatinga” que haviam “desaparecido” no trecho da floresta acriana entre Rio Branco e Xapurí, na semana passada, usaram o direito constitucional de resposta, alegando que a aventura na selva acriana, teve simplesmente o cunho esportivo e não de mostrar a realidade a que estão submetidas as comunidades isoladas no interior do estado do Acre pelas autoridades.
Confira nota:
Tendo em vista a matéria veiculada no ac24horas no dia 03/07/2012, com título “ Fotos de trilheiros mostram o abandono do poder público na zona rural do Acre”, escrita pelo redator Salomão Matos, de ac24horas, comunicamos que não autorizamos a veiculação de nossas imagens a qualquer critica ao Governo do Estado do Acre ou vinculação a siglas partidária, que praticamos o esporte “Trilha com Quadriciclos” apenas para o lazer com objetivo de divulgar o esporte, por tanto, agradecemos novamente o apoio que foi dado a nossas famílias e amigos por parte das Autoridades de Segurança pública do Estado Acre que estiveram envolvidos e presente na tentativa de nos achar em plena Floresta Amazônica, mas que não foi possível devido divergências de informações repassada por parte dos moradores daquela região.
Trilheiros: Delano Lima e Silva, Lincoln Lima e Silva, Isaias de Souza Feitosa, André Dias.
*Nota do editor;
Queremos primeiramente, prestar nosso respeito ao grupo de trilheiros; Delano Lima e Silva, Lincoln Lima e Silva, Isaias de Souza Feitosa, André Dias, e dar graças a Deus que nada de mais trágico como pensava toda á sociedade acriana, os seus familiares e as autoridades policiais de buscas, previam ter ocorrido, quando pensávamos todos, estavam desaparecidos no meio da floresta no trecho compreendido entre Rio Branco e o município de Bujarí no Acre e que felizmente todos estão bem.
No entanto, resta-nos esclarecer que a matéria aludida “ Fotos de trilheiros mostram o abandono do poder público na zona rural do Acre”, retrata tão somente a versão narrada pelo senhor empresário Delano Lima e Silva, denotando as condições de isolamento a que vivem os ribeirinhos e produtores rurais no coração da floresta acriana, alem, claro, de desmistificar a suposta hipótese de que o grupo de trilheiros encontravam-se perdidos no meio do mato.
É notório e público, como bem mostram as fotografias e narrativas postadas pelo próprio empresário Delano Silva em sua conta pessoal do Facebook na rede mundial de computadores, as condições de isolamento e abandono do poder público pelas autoridades do Acre e as precárias condições de isolamento a quem essas comunidades estão submetidas à própria sorte e a esmo.
Vale ainda lembrar, somos responsáveis pelo que escrevemos e o que tornamos de domínio público. A compreensão de quem avalia a textualização, não cabe a nós. Essa avaliação é absolutamente pessoal de cada pessoa que tem acesso ao material publicado.
*Salomão Matos, é repórter do ac24horas.com
salomao.matos@gmail.com