Está em vigor, nessa terça-feira 16, o sistema eletrônico de controle de antibióticos. Esses medicamentos somente poderão ser dispensados pelo profissional farmacêutico com a retenção da segunda via de receita prescrita por médicos, dentistas e veterinários.
Todas as farmácias e drogarias privadas brasileiras ficam obrigadas à escrituração dos antimicrobianos por meio do Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados (SNGPC),na versão 2.0, por meio da Internet.
Na capital do Acre, Rio Branco, a maioria das drogarias oferecem apenas quatro horas diárias de assistência técnica farmacêutica. No interior o Estado, essa assistência é reduzida para duas horas por dia.
Também é insignificante o número de médicos prescritores disponíveis para atender a demanda da população acriana. O comerciante José Ribeiro, 48 anos, afirma que recorrerá ao óleo de Copaíba – antibiótico natural – para sanar suas constantes crises de inflamação de garganta. “O trabalhador não tem tempo para perder nas intermináveis filas dos postos de saúde”, reclama.
Outra mudança significativa com o controle eletrônico será a redução do aviamento de medicamentos similares – produtos de qualidade inferior e baixo preço – e a ampliação do uso de genéricos, industrializados que são submetidos a teste rigorosos de qualidade e equivalência aos detentores de registro inicial de determinado fármaco, que em geral, por serem originais, são os mais caros do mercado.
Edmilson Alves, de Rio Branco (AC)