Ray Melo, da redação de ac24horas
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O diretório estadual do Partido Progressista (PP) encaminhou na manhã desta quinta-feira (16), ofício comunicando a deputada estadual Maria Antônia (PP), que ela terá que seguir as determinações da legenda que integra o bloco de oposição e abandonar a defesa da administração do governador Sebastião Viana (PT).
A deputada estadual foi enquadrada com base na fidelidade partidária, que obriga o mandatário a seguir as orientações políticas de seu partido, não podendo se desvincular do partido para o qual foi eleito, sob pena de perder o mandato. O ofício foi entregue no gabinete da parlamentar por membros do PP.
A decisão teria saído de uma reunião dos dirigentes do PP. Apesar de seu partido integrar o bloco de oposição, a deputada Maria Antônia manteve a postura de elogiar e defender o projeto da Frente Popular, mesmo após a saída em 2010, do PP e de seu presidente, Gladson Cameli, da coligação que administra o Acre há catorze.
O partido Progressista contava com dois deputados na Aleac. O presidente da Casa, Élson Santiago abandonou o partido com o nascimento do PEN. Maria Antônia se manteve no PP, mais ao logo de seu mandato não sinalizou com a possibilidade de seguir o caminho político dos progressistas e de seus dirigentes que optaram fazer oposição.
O ex-prefeito de Rodrigues Alves, Francisco Deda, marido da deputada Maria Antônia ocupa um cargo na estrutura do Governo do Acre. A parlamentar contaria com outros cargos proporcionados pela administração petista, que retribuiria o apoio da parlamentar na Aleac, com mimos na máquina pública.
O ofício assinado pelo secretário-geral do PP/Acre, Flávio Pereira da Silva diz que “em face de decisão tomada pela Executiva Estadual do Partido Progressista – PP, venho através deste, encaminhar resolução nº 001 de abril de 2013, que estabelece normas e critérios sobre fidelidade partidária”.