CEl vai investigar os impactos ambientais causados pela poluição do Igarapé Batista

Vereador Raimundo Vaz quer estudar impactos
e apontar soluções para questões hídricas,
sanitárias e até econômicas. Há registros de
dejetos humanos em face das inúmeras obras
e da população que vive no entorno da bacia.

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Jairo Carioca – da redação de ac24horas
carioca.ac24horas@gmail.com

O vereador Raimundo Vaz conseguiu as assinaturas necessárias para a criação de uma Comissão Especial para investigar os impactos ambientais causados pela poluição do Igarapé Batista. Segundo o vereador, despejo de dejetos humanos em face dos inúmeros imóveis que estão sendo construídos em seu entorno vem causando sérios problemas à saúde da população.

“Vamos investigar esses impactos, oferecer sugestões e exigir providências do município de Rio Branco”, comentou Vaz.

A Bacia do Igarapé Batista tem uma área de 3,7 mil hectares. 16% desse total é urbanizado e 65% é formado de pasto ou vegetação rasteira. Apenas 17% é de forma arbustiva ou fragmento de mata constituída de forma descontinuada. A microbacia do igarapé que será objeto de estudo está situada no sudoeste da Bacia do São Francisco no município de Rio Branco.

“Este estudo vai permitir que analisemos com muito critério todas as obras que vêm sendo realizadas no entorno do Igarpé, entre elas, conjuntos habitacionais e Ruas do Povo, enfim, o objetivo é de apontar soluções para os moradores dessa região que sofrem com questões hídricas, sanitárias e econômicas”, disse Vaz.

A comissão será composta de cinco membros e terá prazo de 90 dias para concluir os seus trabalhos. Ainda segundo o vereador propositor, ela pode ser prorrogável por 45 dias.