Numa conversa com uma das mais altas figuras do PT sobre a oposição ouvi que, entre seus dirigentes o único com quem se pode abrir um diálogo por ser um “político confiável” é o deputado federal Márcio Bittar (PSDB). Agora descobri porque o Bittar é preservado dos ataques petistas. E que essas suas últimas críticas ao petismo é um disfarce dessa simbiose.
Muro baixo
Rio Branco é uma terra de muro baixo. Segredo político longo não demora 24 horas.
Fichas sujas
Soube ontem de membro do TCE: é só entrar na pauta o julgamento do processo que envolve um prefeito do Juruá, um do Vale do Acre e outro da BR-364 para o trio cair no “ficha suja”.
Pancada grande
O desvio de finalidade de uma licitação para exclusiva compra de “medicamentos controlados” mudada para compras diversas usadas por esses três prefeitos passa dos 4 milhões de reais.
Burrada em cadeia
O prefeito do Juruá fez a licitação, os demais aderiram, e os três entraram na canoa furada.
Trem da alegria
O prefeito de Capixaba, Vareda (PCdoB), pegou a prefeitura arrasada. É verdade. Mas ao invés de cortar gastos manda uma mensagem à Câmara Municipal criando mais cargos de confiança.
Ficar atentos
É bom os vereadores de Capixaba ficarem atentos, os tempos são outros, ou evitam essa farra de empreguismo politiqueiro ou serão responsabilizados pela população do município.
Divisão clara
O PSDB está dividido por uma cerca. De um lado o grupo do atual presidente, deputado federal Márcio Bittar e do outro o do ex-presidente Tião Bocalon se bicando pelas frestas.
Referendo?
Começa se falar em “Referendo” nacional para definir a reforma política. Não existe algo mais desmoralizado no Acre que esse instituto, é só rever o que aconteceu na questão do horário.
Fugiu do comando
Numa conversa ontem com um professor ele disse ser essa é uma greve forte. E explicou: “antes, quem tomava conta eram os sindicalistas do PT, e amaciavam, hoje somos nós”.
Cavalos selados
O deputado Ney Amorim (PT) terá no próximo ano dois prefeitos apoiando a sua reeleição: Rodrigo Damasceno (PT), de Tarauacá e; o prefeito Tonheiro (PT), do Bujari.
Pequeno problema
Só tem um pequeno problema político: terão que melhorar as suas administrações, que até o momento não decolaram. Se a eleição fosse hoje, tirariam mais votos do que dariam ao Ney.
Momento inoportuno
O deputado Eber Machado (PSDC) entregou ao Conselho Estadual de Educação seu projeto que cria a Faculdade Estadual. No momento econômico difícil do Estado, o ato foi inoportuno.
Sendo pragmático
É uma boa idéia? Claro que é. Mas numa situação em que o governo não tem como fazer frente às reivindicações salariais dos professores, como bancar a criação de uma Faculdade?.
Caiu a ficha
Até que enfim caiu a ficha no grupo que comanda o Telexfree, no Acre. Não iriam resolver nada com o vandalismo contra ônibus, agredindo jornalista e pressionando o MPE.
Duas propostas
Assino embaixo de duas propostas do senador Jorge Viana para a reforma política: diminuição do número de parlamentares (o Brasil não perderia nada) e o fim das coligações proporcionais.
Não sairá mais
Se a reforma política não sair agora e para valer já na próxima eleição, ela não sairá mais.
500 paus no fogo
Um ex-deputado, ex-secretário estadual e municipal, está com 500 mil reais no fogo no Telexfree. E como o Ministério da Justiça entrou agora na briga não será fácil a liberação.
No mesmo barco
Três deputados estaduais, com aplicações que variam de 100 mil a 300 mil reais, também entraram no Telexfree e estão apavorados com a possibilidade de perder as economias.
Não tem escapatória
Os deputados do PEN não têm outra escapatória, ou eles formam uma coligação com o PT para tentar salvar algumas peles ou morrerão todos abraçados, esse é o seu grande dilema.
Sem vida orgânica
Sair com chapa própria é um suicídio, o PEN é um partido sem vida orgânica.
Salvos pelo gongo
Como o recesso parlamentar na Aleac começa na próxima quarta-feira, os deputados vão escapar por um tempo dos manifestantes que pedem o fim da pensão de ex-governadores.
Projeto indecente
Quando Orleir Cameli assumiu o governo uma de suas primeiras medidas foi acabar o pagamento das pensões de ex-governadores. Numa medida antipática, graciosa, imoral, num acordo com o PT e PMDB para beneficiar seus ex-governadores, o deputado Vagner Sales (PMDB) aprovou um projeto na Aleac, por larga maioria, restabelecendo essa mordomia.
Por Luis Carlos Moreira Jorge