Entidades querem rigor na apuração de incêndio que destruiu casa histórica na capital

Representantes do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), Fundação de Cultura Elias Mansour (FEM) e da Fundação Municipal de Cultura Garibaldi Brasil (FGB),  se reuniram na manhã desta segunda-feira (5), para solicitar aos órgãos do patrimônio público uma apuração rigorosa sobre o incêndio que destruiu a casa da professora Floretina Esteves no último fim de semana. A residência era considerada um dos mais valiosos bens culturais e arquitetônico de Rio Branco.

Construída em 1913,  a casa sempre foi de grande valor histórico para a cidade, e segundo essas entidades, era também uma espécie de testemunho mudo, uma produção simbólica e material, carregada de diferentes valores e capaz de expressar as experiências sociais da nossa sociedade.

Desde 2010 teve início o processo de tombamento do bem, elaborado pelo  Departamento de Patrimônio Histórico e Cultural (DPHC) da FEM.

Serão solicitadas aos órgãos competentes a completa averiguação das circunstâncias do fato, a definição e execução das medidas legais cabíveis para o caso, além das providências que serão tomadas para garantir a recuperação do bem tombado.

O DPHC  acionou o Ministério Público e a Polícia Federal, e fez o registro da ocorrência na Polícia Civil, para a realização de perícia no local. O laudo sairá  em dez dias.

 

Da redação ac24horas

Com informações da Agência de Notícias do Acre