Depois da Telexfree, BBOM e Blackdever, Priples também é bloqueada por determinação da Justiça

Luciano Tavares – da redação de ac24horas
lucianotavares.acre@gmail.com

Depois da Telexfree, BBOM e Blackdever, a Priples também foi bloqueada. A informação consta no site da empresa, o http://www.priples.com.

O bloqueio feito pela juíza Sandra Beltrão, do Pernambuco, atende a um pedido do delegado Carlos Couto, responsável pelas investigações policiais que culminaram na prisão no último sábado dos sócios da Priples, o empresário e estudante de ciências da computação Henrique Maciel Carmo de Lima, de 26 anos, e a enfermeira Mirele Pacheco de Freitas, de 22 anos.

Diz o comunicado na página da Priples: “Por força de decisão judicial proferida em 01 de agosto de 2013, pela Juíza de Direito Sandra Beltrão Prado, Ofício nº 2013.0235.003544, estão proibidas novas adesões à empresa Priples, sob pena de pagamento de multa no valor de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais), por cada novo cadastramento; Estão proibidos os pagamentos de comissões, bonificações e quaisquer outras vantagens aos participantes, também sob pena da incidência multa no valor de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais), por cada pagamento indevido; Fica a empresa Priples LTDA, e seus representantes DETERMINADOS a providenciar SUSPENSÃO do registro de domínio (sítio eletrônico) www.priples.com, ou alternativamente, que o mesmo seja tornado indisponível (fora do ar), até o julgamento final da ação, sob pena de multa diária de R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais)”.

A empresa já teria movimentado até agora desde a sua fundação, ocorrida no dia 1º de abril, cerca de R$ 107 milhões. No Acre, a empresa possui vários divulgadores. A maioria dessas pessoas investiu em empresas similares como a Telexfree, que foi bloqueada pela Justiça do Estado no dia 18 de junho deste ano, sob acusação feita pelo MPE de possível prática de pirâmide financeira.

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