Em coletiva realizada na manhã desta terça-feira (7), a presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Rosana Nascimento falou sobre as acusações dos posseiros da invasão Porto Luiz, que afirmaram que estaria sendo intimidados, ameaçados e coagidos. A sindicalista negou todas as acusações e disse que os invasores estão sob influência política e de outras centrais sindicais.
 “A CUT jamais vai ter essa postura, compreendo que as pessoas que estão nessa situação querem sempre que estejamos lá, mas temos outros assuntos a tratar, o que foi possível fazer, nós fizemos, mas tudo tem um limite, agora eles estão recebendo influencia de outras pessoas, influencia política, inclusive um dia em que o Lhé, que sempre está indo lá conversar com os posseiros, estava por lá chegou um advogado da CTB – Central dos Trabalhadores e trabalhadoras do Brasil, pedindo para os posseiros assinar um papel que ele iria processar a CUT e o Incra, isso não é papel de movimento sindical, então há um interesse político, um interesse de centrais sindicais que querem desmoralizar a CUT, me desmoralizar, pois nos estamos com uma ação judicial, inclusive no Ministério Público Federal, pedindo a retomada da posse, não existe nem um interesse da CUT em ameaçar essas pessoas, existe uma influencia sim e outros interesses políticos, já que entramos em um ano eleitoral”, declarou Rosana Nascimento.
“A CUT jamais vai ter essa postura, compreendo que as pessoas que estão nessa situação querem sempre que estejamos lá, mas temos outros assuntos a tratar, o que foi possível fazer, nós fizemos, mas tudo tem um limite, agora eles estão recebendo influencia de outras pessoas, influencia política, inclusive um dia em que o Lhé, que sempre está indo lá conversar com os posseiros, estava por lá chegou um advogado da CTB – Central dos Trabalhadores e trabalhadoras do Brasil, pedindo para os posseiros assinar um papel que ele iria processar a CUT e o Incra, isso não é papel de movimento sindical, então há um interesse político, um interesse de centrais sindicais que querem desmoralizar a CUT, me desmoralizar, pois nos estamos com uma ação judicial, inclusive no Ministério Público Federal, pedindo a retomada da posse, não existe nem um interesse da CUT em ameaçar essas pessoas, existe uma influencia sim e outros interesses políticos, já que entramos em um ano eleitoral”, declarou Rosana Nascimento.
A sindicalista afirmou ainda que a CUT é uma mediadora nos conflitos de terra e na resolução desses problemas. Nascimento disse também que a CUT auxiliou os posseiros no processo de ocupação das terras e que tem cópia de documentos e Atas em que os próprios posseiros do Porto Luiz construíram com base nos critérios da legislação agrária.
“Temos Atas e documentos em que comprovam que a CUT auxiliou na organização da área de ocupação, documentos construídos pelas próprias famílias, foi coisa que eles mesmo construíram e quiseram fazer, com base e nos critérios na regulamentação e legislação da reforma agrária. Nós não vamos nos acovardar, vamos continuar defendendo que terras improdutivas e da União sejam destinadas a reforma agrária, nós somos mediadores para buscar soluções para esses problemas, nós não vamos abandonar a pauta da reforma agrária e nem tão pouco abrir mão daquela área que é da União que deve ser para reforma agrária e para fazer assentamento, o papel da CUT é organizar os trabalhadores, é defender os trabalhadores, e isso a CUT faz”, argumentou Rosana Nascimento que afirmou que não orientou ninguém a deixar de ir a reunião proposta pelo deputado Moisés Diniz (PCdoB), que é o presidente da Comissão de Legislação Agrária da Aleac.
A sindicalista finalizou que a CUT vai continuar os trabalhos que vem realizando e que não será denuncias de pessoas que são influenciadas por políticos que fará a CUT deixar de buscar soluções para os problemas de conflitos agrários.
 
