O presidente da Federação das Indústrias do Acre, empresário Carlos Sasai, preso no dia 10 maio de 2013, na Operação G-7 da Polícia Federal, entre os 15 secretários e empresários acusados de formação de cartel, falsidade ideológica, corrupção ativa e passiva, formação de quadrilha, fraude em licitação e desvio de verbas públicas, voltou a freqüentar o gabinete do governador Sebastião Viana, como sempre fazia antes da G-7.
Carlos Sasai, o Carlão como é tratado no meio empresarial, foi recebido junto com o diretor regional do Sistema Nacional de Apoio a Indústria (Senai), César Dotto, pelo governador do Acre, na Casa Civil, para uma reunião de apresentação do cronograma de ações previstas para o sistema “S” neste ano, com enfoque na interiorização dos serviço, informa a Agencia de Notícias do Acre, portal institucional do Governo do Estado.
No encontro, Sebastião Viana garantiu todo apoio a Sasai, nas ações da Federação das Indústrias.
Carlos Sasai seria segundo as investigações da Polícia Federal, o articulador central de um possível cartel de empresas junto aos ex-secretários de Estado Gildo Cesar, (Depasa), Aurélio Cruz (Secretaria de Habitação do Estado) e Wolvenar Camargo (Obras Públicas). Todos estavam entre os presos da G-7.
Na representação final da Operação G7 da Polícia Federal encaminhada à época à Justiça do Acre, o presidente da FIEAC, Carlos Takashi Sasai, era apontado na hierarquia organizacional como o “controlador das atividades desenvolvidas pelos demais agentes envolvidos nas denúncias”.
Os presos da G-7 permaneceram 37 dias na prisão e foram soltos após decisão do ministro Luiz Fux, do STF. Todos aguardam em liberdade o julgamento do caso pela Justiça Federal.
Enquanto isso, Sasai e os outros empreiteiros continuam mantendo contratos milionários com o governo do Acre, administrado pelo petista Sebastião Viana.
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