MPAC havia recorrido de decisão que absolveu envolvido em assalto com refém na Capital

promotora_01O Ministério Público do Acre (MPAC), por intermédio da promotora de Justiça Aretuza de Almeida Cruz, titular da 8ª Promotoria Criminal da Comarca de Rio Branco, recorreu da decisão que absolveu Fabriny de Souza Nogueira, 27 anos. Ele havia sido denunciado por participar do assalto no qual o sargento da Polícia Militar, Cleiton Lima de Aquino, foi morto.

O crime ocorreu em setembro do ano passado, em uma loja, no Segundo Distrito de Rio Branco. O MPAC ofereceu denúncia por latrocínio, cuja pena pode chegar a 30 anos de reclusão, no mesmo mês em que o crime aconteceu.

Segundo a denúncia, Fabriny de Souza planejou e ajudou a executar o plano de assaltar o estabelecimento comercial. Ele dava cobertura ao seu comparsa que agia dentro da loja e que acabou sendo morto durante a ação criminosa.

De acordo com o inquérito policial, o plano era que ele entrasse no local após seu comparsa render os funcionários. Então, ele forçaria o gerente a abrir o cofre. A ação foi frustrada pelo policial que estava à paisana. Na troca de tiros o assaltante e o PM morreram.

A denúncia foi considerada improcedente pela juíza Kamilla Acioli Lins e Silva. No dia 10 de março deste ano, a promotora ingressou com recurso de apelação para que a sentença de primeiro grau fosse reformada. O julgamento do recurso ainda não ocorreu.

Nesta segunda-feira, 7, Fabriny de Souza Nogueira voltou a agir. Ele é um dos envolvidos no assalto à uma loja, no centro de Rio Branco. Ele e outro homem renderam os funcionários e roubaram dinheiro que estava no caixa. O assaltante ainda manteve refém por quase uma hora um jovem que passava pelo local.