O pré-candidato do PSOL ao Senado, Fortunato Martins, afirma que o “novo” tantas vezes repetido pela oposição conservadora comandada pelo PSDB e DEM é uma velha receita para enganar os eleitores e ganhar a confiança das pessoas indignadas com o PT.
“A experiência do PSDB de Márcio Bittar à frente do comando no País foi extremamente penosa para a classe trabalhadora. Pressões psicológicas com o processo de privatização das teles e o desemprego causado são situações negativas que não devem ser esquecidas”, declarou o pré-candidato. “O ‘novo’ de Marcio Bittar e de Aécio Neves é um engodo e eles governam para as elites.”
Fortunato alertou para o perigo de as oligarquias e grupos econômicos poderosos saírem fortalecidos nestas eleições, prejudicando a democracia. “Há um pré-candidato ao Senado de um partido que apoiou a Ditadura Militar e ex-aliado do PT local que visa ganhar as eleições em cima do poderio econômico da família a que pertence, e esta família foi acusada de todo tipo de corrupção quando governou o estado.”
Também Fortunato se mostrou preocupado com as últimas pesquisas que dão conta de que a extrema-direita pode chegar ao poder. “Bocalom tem um discurso ranzinza e ultrapassado e pertence a um partido que é contra as conquistas ambientais, contra os direitos humanos e contra os pobres e negros”, disse.
O PSOL enfatiza que o PSDB e DEM não oferecem nada de diferente e suas figuras principais estão envolvidas em escândalos de corrupção. “O PSOL é de esquerda e está do lado do povo, do trabalhador, e faz oposição ideológica ao PT”, destacou Fortunato. “Temos medo de que uma oposição velha chegue ao poder com um discurso atrasado, fundamentalista e sedento por vingança.”