Varejo de alimentos no Acre amarga prejuízos de R$ 10 mi por causa da cheia do Madeira

O setor varejista de alimentos no Acre amargou um prejuízo de cerca de R$ 10 milhões por causa da cheia do rio Madeira.

Os cálculos são baseados no faturamento mensal do setor, que gira em torno de R$70 milhões no estado, segundo o vice-presidente da Associação Comercial do Acre, empresário Adem Araújo.

“São 10% a menos em valores e 30% a menos em itens. As empresas foram muito afetadas porque os produtos mais vendidos foram os básicos, que basicamente não dão lucro. De 15 de fevereiro a 10 de abril. Isso representa 10% da perda de vendas”, explicar Adem Araújo.

O empresário prevê ainda outro fator negativo para o mercado varejista interno. Segundo ele, o fato de vários consumidores terem se antecipado e comprado produtos da cesta básica para estocarem em casa resultará nos próximos dias na queda das vendas de gêneros como arroz, feijão, óleo e açúcar.

A crise no mercado varejista é apenas mais uma da economia acreana como resultado da cheia do rio Madeira.

A indústria do abate, outro importante setor que movimenta a vida financeira do estado amarga prejuízos de R$ 40 milhões, segundo cálculos da Federação da Agricultura e Pecuária do Acre.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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