A criança de seis anos, que estava internada no Hospital da Criança, em Rio Branco, sob suspeita clínica de ter contraído Difteria, morreu nesta quinta-feira, 15. Inicialmente, a menor havia dado entrada no Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco (Huerb), durante o último fim de semana.
De acordo com a Agência Estado, ao dar entrada no Hospital da Criança, todos os procedimentos foram adotados, e a paciente recebeu o soro antidiftérico, só disponibilizado pelo Laboratório de Análises Clínicas Butantã, em São Paulo, explicou a gerente da Vigilância Epidemiológica da Sesacre, Alissandra Santos.
A difteria é transmitida por meio de gotículas respiratórias (como aquelas produzidas pela tosse ou espirro) de um indivíduo infectado ou alguém portador da bactéria, mas que não apresenta sintomas. A doença também pode ser transmitida por objetos ou alimentos contaminados (como leite contaminado).
A bactéria normalmente infecta o nariz e a garganta. A infecção da garganta ocasiona uma cobertura preta, dura e fibrosa que pode bloquear as vias aéreas. Em alguns casos, a difteria pode infectar primeiro a pele, produzindo lesões cutâneas.
Uma vez infectada, substâncias perigosas chamadas toxinas, produzidas pelas bactérias, podem se espalhar por toda a circulação sanguínea chegando a outros órgãos, como o coração, e causar danos significativos.