A Prefeitura de Rio Branco realizou nesta quarta-feira, 13, no Palácio da Justiça, o seminário ‘Superando o racismo a partir da escola’, um debate sobre os meios disponíveis e a serem criados para o enfrentamento do preconceito racial no âmbito das instituições de ensino. Os secretários de Direitos Humanos do Estado, Nilson Mourão, e do Município, Evandro Rosas, técnicos da PMRB e do Governo do Acre, além de ativistas sociais, estiveram presentes.
O público-alvo são os educadores, estudantes e integrantes dos movimentos da consciência negra no Acre. “Hoje, 13 de maio, é um dia de denúncias e reflexões”, resumiu Elza Lopes, titular da SEADPIR. No evento, foi apresentada a pesquisa sobre a implementação da Lei 10.639/08 no município de Rio Branco.
No evento foi lembrado que a população negra de Rio Branco é de 71,53% e a do Acre é de 72%, conforme o Censo do IBGE/2010 e o Estatuto da Igualdade Racial. 13 de Maio é o Dia da Abolição da Escravidão no Brasil, data que, na avaliação de Almerinda Cunha, da Diretoria de Promoção da Igualdade Racial da SEJUDH, “não é para aplaudir a princesa Izabel, mas denunciar o processo de exclusão, omissão e abandono” que se deu sobre o povo negro mesmo liberto.
O professor Hildo Montyzuma, da Secretaria Municipal de Educação, proferiu palestra com o tema ‘a educação como política de inclusão do povo negro’, e o assessor do deputado Raimundo Angelim, Evandro Luzia, falou sobre ‘racismo e discriminação no trabalho’. O ativista José de Arimatéia discorreu sobre ‘o 13 de Maio para a população negra: valorização da cultura afrobrasileira’.