
O governo dos Estados Unidos e da República Dominicana querem acompanha os processos de imigração dos haitianos e senegaleses que passam pelo Acre. Eles se reuniram no fim da tarde desta segunda-feira, 18, com o titular da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), Nilson Mourão. Na pauta, a necessidade de obter mais informações sobre a imigração que tem o Acre como porta de entrada.
Segundo o governo, esta é a segunda visita de representantes de embaixadas dos imigrantes que estão no Acre. A primeira delas foi com o representante do Haiti, Jackson Aimé, que tratou sobre a imigração ilegal envolvendo haitianos. Nesse período, 32 mil haitianos ilegais já haviam passado por terras acreanas. Apenas representantes da Embaixada do Senegal não visitaram o estado.
“Hoje temos aproximadamente 415 imigrantes no abrigo. Dois ônibus estão saindo diariamente do Acre. Com isso, a população do abrigo foi reduzindo gradativamente. Se continuarmos neste ritmo, nos próximos 15 dias chegaremos à quantidade ideal que é de 150 a 200 imigrantes no abrigo”, revela Nilson Mourão.
Vale lembrar que desde quando se iniciou o fluxo migratório, sobretudo de haitianos, em 2010, cerca de 36 mil imigrantes já passaram pelo Acre. Mourão acredita que o interesse das embaixadas foi despertado pelo fato de o governo do Estado ter anunciado a transferência da responsabilidade no acolhimento de imigrantes para o governo federal.