Grande parte da opinião pública acreana é contrária à liminar do desembargador Roberto Barros, que cassou a decisão da juíza Luana Campos, que concedia regime de progressão ao ex-coronel Hildebrando Pascoal.
O advogado Ednei Muniz opina que a mesma lei que vale para os “mensaleiros” do PT vale para o ex-coronel. Ou seja, a lei é igual para todos, porém o que ocorre no caso do Acre é uma possível movimentação política para manter Hildebrando na cadeia, diz o advogado.
“A lei é igual para todos. A mesma lei que serve aos mensaleiros serve ao Hildebrando. O Hildebrando preencheu os requisitos. Então não há o porquê de impedir a progressão. Me parece, tudo indica que existe movimentação política por detrás disso, tudo indica.
Ednei Muniz dispara duras críticas ao Judiciário acreano. E cita como exemplo a concessão de uma medalha de honra ao governador Sebastião Viana, que é investigado por crime eleitoral no âmbito da operação Lava Jato. A medalha foi concedida há duas semanas pelo desembargador aposentado Adair Longuini, então presidente do TRE-AC.
“Eu suspeito sim que existe movimentação política, o que é uma vergonha para o Judiciário brasileiro. O Judiciário acreano fica aí colocando medalha no peito de corrupto. É estranho quando eu vejo setores do Judiciário concedendo medalha… O presidente da corte eleitoral Adair Longuini (ex-presidente) concedendo menção honrosa ao Tião Viana, que é investigado por crime eleitoral