Cheia do Madeira: defesa Civil diz que moradores resistem a sair das casas

A Defesa Civil de Porto Velho, em Rondônia, disse que muitas famílias atingidas pela cheia do Rio Madeira resistem a sair de suas casas. Cerca de 60 famílias já foram afetadas com a cheia. O nível do rio chegou a 15,50 metros, mas recuou 10 centímetros e na nesta sexta-feira (11), a cota está em 15,40 metros, informa a órgão.

Segundo o coordenador da Defesa Civil municipal, Marcelo Santos, vários casas já estão com a água no quintal e algumas até encostando no assoalho. “O problema é que elas, mesmo vendo a água quase molhando o assoalho da casa, ainda não acreditam que o rio vai subir mais”, conta Marcelo.

Na última segunda-feira (7), foi decretado estado de alerta pelo município, tendo em vista que o rio já tinha ultrapassado 15 metros. No entanto, Marcelo salienta que os meteorologistas do Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam), consideram o nível normal para essa época.

Uma equipe da Defesa Civil, segundo o coordenador, está se deslocando nesta sexta-feira para verificar a situação dos ribeirinhos moradores nos distritos do Baixo Madeira. Eles estão levando água e devem orientar os moradores para que saiam da área de risco.

Abunã
A região de Abunã também deve receber uma equipe da Defesa Civil ainda nesta sexta-feira, onde será verificada as condições da água da localidade. A cota do Rio Abunã está em 19,93 metros. “O problema desta região é o abastecimento de água. As imagens que temos é de água já contaminada pela cheia, o que torna inviável o consumo”, afirma.

A preocupação maior do órgão, conforme Marcelo, é com relação as chuvas que ainda são intensas na Bolívia. Elas estão elevando o nível do Rio Beni, que já está em 16,65m, e a água ainda deve chegar na capital de Rondônia.

*Com informações do site RondoniaAgora