O Centro de Apoio Operacional (Caop) de Defesa do Meio Ambiente, Patrimônio Histórico e Cultural e Habitação e Urbanismo do Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), juntamente com a Rede Latino-Americana de Ministério Público Ambiental, realizam nesta sexta-feira, 8, no auditório da instituição, o 4º Workshop do Projeto ‘Ministério Público: Programa de Capacitação em Conservação Ambiental. Unidades de Conservação e Pagamentos por Serviços Ambientais’.
O seminário, destinado a membros e servidores do MP e convidados com atuação em meio ambiente tem como foco a capacitação e sensibilização dos Ministérios Públicos para estratégias de prevenção e conservação ambiental.
A ideia da ação é oferecer treinamento para que a instituição possa agir não apenas na reparação do dano, como já é feito, mas especialmente na prevenção, atuando no contexto das Unidades de Conservação e pagamento por serviços ambientais, modalidade de instrumento econômico de proteção ambiental.
O projeto é estruturado em três etapas: produção de material científico – distribuído ao final do workshop; disponibilização de material no site www.conservacao.mpambiental.org; e o workshop, que começou em Minas Gerais, passou por Manaus, São Paulo, está sendo realizado no Acre e ainda deve chegar ao Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro.
Segundo Marcia Stanton, coordenadora do projeto, o Acre foi escolhido por seu protagonismo invejável na área ambiental. “Vocês são extremamente avançados em políticas ambientais. Eu cheguei a me perguntar o que nós vamos ensinar para o Acre, mas, como a gente sabe, quem ensina também aprende”, comentou a coordenadora.
A Coordenadora ambiental do MPAC, procuradora de Justiça Patrícia de Amorim Rêgo, reafirmou os motivos pelos quais o Acre foi um dos escolhidos. “O Acre foi escolhido pela trajetória que tem com políticas públicas focadas em conservação e essa capacitação nos ajuda ainda mais a lidar com esses desafios”, contou.
Conservação, segundo o secretário adjunto de estado de meio ambiente João Paulo Mastrângelo, é um tema complexo e é preciso aprimorar os conhecimentos para poder trabalhar melhor a gestão das políticas públicas. “Parabenizo o MP pela iniciativa, porque criar é fácil, difícil mesmo é gerir”, disse o secretário.
Realizado em dois turnos, o workshop somou cinco horas de atividades e recebeu 50 inscrições. Teve a instrução da advogada e coordenadora técnica do projeto, Marcia Stanton; a diretora técnica do Instituto de Mudanças Climáticas (IMC), Vera Lúcia Reis Brown; o promotor de Justiça do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), Leonardo Castro Maia; a coordenadora de áreas protegidas e biodiversidade da Secretaria de Estado de Meio Ambiente do Acre, Cristina Lacerda; e o procurador do Estado do Acre, Rodrigo Fernandes das Neves.