O Acre é um dos três estados que registraram alta no emprego no ano passado, de acordo com a Relação Anual de Informações Sociais (Rais), divulgada pelo Ministério do Trabalho.
Segundo os dados, a alta no emprego no ano passado foi registrada no Piauí (0,67%), Acre (2,14%) e Roraima (2,38%). Mas, somados, os novos postos de trabalhos nesses três Estados atingem apenas 8 mil vagas formais.
Brasil fechou 1,510 milhão de vagas de emprego formal em 2015. Foi a maior perda anual registrada desde 1985, quando começou o levantamento.
Pelas regiões brasileiras, o ranking de demissões é liderado pelo Sudeste, que registrou perda de 900,3 mil empregos, seguido pelo Nordeste (-233,6 mil) e o Sul (-217,2 mil).
Divulgada anualmente, a Rais traz um universo mais abrangente de dados que o publicado mensalmente no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Além dos trabalhadores celetistas, o relatório também abrange todas as categorias de servidores do setor público.
Em 2016, os dados do Caged mostram que permanece a tendência de fraca geração de empregos pelo Brasil. No acumulado do ano até julho, somente cinco Estados (Mato Grosso, Acre, Mato Grosso do Sul, Maranhão e Rio Grande do Norte) registram abertura de postos de trabalho. Roraima e Piauí, que pela Rais ficaram no positivos em 2015, têm fechamento de 90 e 629 vagas, respectivamente, nos sete primeiros meses do ano.