Curiosamente, após a atualização biométrica dos eleitores de Xapuri, no interior do Acre, o número de votantes diminuiu. Consequentemente, a cidade pode agora perder a 2ª Zoa Eleitoral do Acre, que está sediada na cidade. Ela foi criada junto com o Tribunal Regional Eleitoral do Acre (TRE/AC).
Esse é o resultado de uma medida agora defendida pelo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Gilmar Mendes, que prevê um corte de custos no valor de R$ 13 milhões, fruto dessa redução de zonas em todo o país.
Uma resolução do TSE já tinha sido editada em 2015 com os critérios que serão adotados, mas cabia aos Tribunais Regionais implementar a mudança, o que acabou não ocorrendo. Por isso, nessa semana a Corte repassou a competência de implementar as mudanças para a presidência do TSE.
Em 2017, o Tribunal Regional Eleitoral do Acre (TRE-AC) fará o recadastramento biométrico obrigatório dos eleitores de seis municípios do Estado: Cruzeiro do Sul, Brasileia, Epitaciolândia, Acrelândia, Capixaba e Plácido de Castro. A meta é atender 83 mil eleitores.
Em Assis Brasil, Bujari, Senador Guiomard, Porto Acre, Xapuri e na capital Rio Branco, já houve recadastramento biométrico obrigatório. O Acre possui mais de 532 mil eleitores, dos quais 354 mil possuem identificação biométrica, o que representa aproximadamente 67% do total.