O Acre está entre os Estados que menos oferecem possibilidades de viagens rodoviárias e hidroviárias no Brasil, perdendo apenas para Roraima e Amapá. Igualmente, a frequência dessas viagens (5,165 saídas em 2016) representa 0,16% de todas as viagens no País. Em Roraima, a representação é de 0,11% e no Amapá, de 0,08%. Os números são do IBGE.
Apesar da situação das rodovias federais e do preço alto dos combustíveis, os custos das viagens rodoviárias no Acre na linha Rio Branco-Tarauacá são considerados de valor intermediário pelo IBGE. De acordo com a pesquisa Ligações Rodoviárias e Hidroviárias 2016, divulgada nesta terça-feira, 4, o custo relativo para esse trecho varia de R$11,1 a R$21 por hora. O IBGE identificou valores relativos altos e baixos para determinados trechos.
As linhas internacionais, ao contrário da maior parte da rede de transporte no Brasil, estão voltadas para as conexões de longa distância. Seu papel de ser um fator de deslocamento para a aquisição de bens e serviços dentro de uma hinterlândia, que é a forma clássica da rede urbana, é fraco. Isso pode ser afi rmado, entretanto, somente do lado brasileiro, que foi o que a pesquisa pôde acessar, não sendo possível o levantamento desses mesmos dados a partir dos países vizinhos.