O candidato a deputado estadual pelo PSDB, José Soares Pacheco, o Pacheco, como é mais conhecido na região do Alto Acre, sugere que o próximo governador do Acre em 2019 conceda um prazo maior para que empresários e microempreendedores possam pagar impostos. Ele cita o caso da Substituição Tributária Interna praticada atualmente pela Secretaria da Fazenda Estadual onde o empresário adquiri produtos fora do Estado e já paga o imposto na hora da compra.
Pacheco, que também é Técnico da Sefaz, afirma que através de um decreto o próximo governador poderá dar um prazo maior entre 60, 90 ou 120 dias para que os empresários paguem esses impostos. “A maioria dos microempreendedores do Acre estão quebrados. Estão devendo muito. O atual regime obriga que eles paguem os impostos antes mesmo de vender os produtos. Com essa possibilidade, mais de 4 mil empresas no Acre poderiam ser beneficiadas diretamente. O Estado daria o prazo para que esse empreendedor faça uma circulação de produto mais tranquila e com dinheiro em caixa. Veja bem, isso não afeta em nada a arrecadação. O governo não perde um só centavo com isso. Tudo depende da boa vontade e análise da equipe técnica do governo”, explica Pacheco.
Empresário do ramo imobiliário, Pacheco tem como uma de suas bandeiras o fortalecimento da classe empresarial com o objetivo de incentivar a geração de emprego e renda no Estado. “Coloco o meu nome mais uma vez com o objetivo de passar toda a minha experiência de servidor público e empresário para fortalecer o trabalho no Acre. Hoje o empresário que gera emprego é refém de uma carga tributária muito pesada, sem retorno efetivo desses impostos em políticas públicas. Tenho o objetivo de fazer a diferença na Assembleia ser assim o eleitor decidir”, disse.
Contando com o apoio de políticos e empresários das cidades de Brasiléia, Assis Brasil, Epitaciolândia e Xapuri, Pacheco afirma que a região do Alto Acre precisa de uma liderança mais ativa nos interesses da região. “A nossa região é carente de representatividade e nós queremos de fato ser essa porta de entrada para que as pessoas possam ter voz na Assembleia a partir de 2019”, finalizou.