A Polícia Federal fez buscas na manhã desta quinta-feira, dia 13, na casa do candidato a deputado estadual pelo Progressistas, Joaquim Lyra, após uma denúncia de suposta compra de voto. Após as buscas na residencias, o candidato prestou depoimento na sede da PF em Epitaciolândia. O valor da suposta quantia não foi divulgado.
“Eu não fui conduzido. Eu vim no meu carro. Acordei hoje de manhã com a chegada da Polícia Federal por uma denúncia de compra de voto. Foram até a minha residencia e procuraram tudo com o mandado dado por um juiz, e após averiguada a minha casa, eu só tenho R$ 350,00, e me chamaram para vir aqui, cumprir com meu dever de cidadão”, diz Lyra.
Mas fontes enviaram ao ac24horas imagens e áudios que sugerem a compra de voto por parte de Lyra. O caso é tão grave que a polícia judiciária pode inclusive pedir a prisão do político nos próximos dias. A Polícia Federal não comentou a ação na casa de Joaquim Lyra.
Ouça o audio do whatsapp
Na gravação, ele diz que tem R$ 300 mil para “pagar lanche” aos cabos eleitorais dele, e vai além, dizendo que o valor servirá para colocar “a campanha na rua”. A mensagem, enviada pelo whatsapp vazou e colocou o candidato em maus lençóis. A fala vai na contramão do que ele disse nesta quinta, ao afirmar que só tem R$ 350,00.
“Eu tô aqui na casa de um amigo meu aqui, separando R$ 300 mil que é para a partir de segunda-feira eu começar a acolocar a campanha na rua. E quando eu falo colocar a campanha na rua é colocar a campanha na rua, não é conversa fiada não. Esses R$ 300 mil aqui é para pagar o lanhe dos meus cabos eleitorais”, falou no áudio.
O ac24horas não conseguiu contato com a Defesa do candidato.