Os senadores Jorge Viana (PT) e Sérgio Petecão (PSD), candidatos à reeleição e tecnicamente empatados nas duas pesquisas de intenção de voto divulgadas nesta terça, 18, afirmam que os resultados não alteram suas estratégias de campanha nessa reta final.
“Essa é uma eleição cheia de conflitos”, analisa Jorge Viana. De acordo com ele, as diferenças que cada levantamento mostram é como se “cada um tivesse uma pesquisa para chamar de sua”.
O senador petista ainda critica a realização de pesquisas a um alto valor de mercado, o que chega a ser, segundo ele, “um caso de polícia”.
Sobre os eleitores indecisos, que estão na casa dos 30%, o candidato afirma que batalhará por estes votos, esperando ser escolhido por eles.
Aparecendo numericamente na primeira posição, o senador Sérgio Petecão afirma que as pesquisas refletem aquilo que ele ouve nas ruas em sua campanha.
“Para mim isso não representa muita coisa, temos que continuar trabalhando forte. O que vai valer é a pesquisa do dia 7 de outubro”, disse Petecão. O parlamentar afirma que dedicará essas duas semanas ao eleitorado da capital, após trabalhar de forma intensiva o interior.
Penúltimo colocado nas sondagens, com 16% da preferência dos eleitores, Minoru Kinpara (Rede) disse ter ficado satisfeito com o resultado. Para ele, os cidadãos mostram interesse em renovar as figuras da política e que, dos seis candidatos ao Senado, ele de fato é o único que representa o novo.
“O que a gente percebe é que há um crescimento. Andando pelas cidades, pela zona rural, a gente sente um anseio muito grande da população por mudança”, diz Minoru.
Procurada, a assessoria do candidato Ney Amorim (PT) informou que ele não comentará as pesquisas. Márcio Bittar (MDB) e Paulo Pedrazza (PSL) não foram localizados pela reportagem.