Uma nova fase da Operação Midas deve ser deflagrada em breve pela Polícia Civil. A primeira fase, executada em 2017, teve vários alvos, entre os quais o ex-diretor da Empresa Municipal de Urbanização de Rio Branco, Jackson Marinheiro, além de empresários e servidores públicos do setor.
A operação é fruto de investigação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) com a retaguarda da Polícia Civil. Um grupo de pessoas investigadas já foi denunciado e aguarda decisão final da Justiça. O caso corre na 4ª Vara Criminal da Capital.
Uma empresária, também investigada pela Políci Civil, foi presa na última sexta-feira, dia 28, e isso aflora, nos bastidores, o sentimento de que novas informações devem surgir nos próximos dias. A empresária, do ramo da engenharia, já era alvo da operação desde a primeira fase e foi presa em casa.
Duas fontes ligadas às investigações contaram ao ac24horas, nesta segunda-feira, dia 1º, que durante o final de semana, alguns promotores trabalharam com afinco a fim de planejar o que poderia ser feito, na legalidade, ainda essa semana. A possibilidade de uma operação ainda na semana das eleições é de fato real.
Os desvios, todos eles por meio de notas fiscais emitidas em nome da Empresa Municipal de Urbanização de Rio Branco (Emurb), podem ter gerado um rombo de R$ 7 milhões nos cofres do Município, prejudicando serviços estruturantes para a Capital. Durante a operação, a Prefeitura de Rio Branco informou, em nota, que apoiaria as investigações.
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