Após a notícia de que uma funcionária do Partido Social Liberal (PSL) no Acre pode ter sofrido roubo e estupro de um possível membro do partido, a direção do PSL emitiu uma nota na tarde desta terça-feira, 28, para tentar esclarecer o ocorrido. Primeiramente, o PSL ressaltou que atua em defesa do combate à violência contra a mulher: “são valores pétreos para nós, dos quais não abrimos mão por qualquer motivo pretexto”.
Depois, afirmou que o caso, que está sendo investigado pela Delegacia de Proteção à Mulher, deriva de um acontecimento privado entre uma filiada e um simpatizante do partido. “O possível crime de roubo e/ou violência (a serem apurados pela policia), ocorreram fora das dependências do partido”.
Segundo o partido, a vítima, A.R.S.D.O, relatou que se encontrava com fortes dores de cabeça enquanto esperava pela chegada de um Uber e ingeriu uma pílula que lhe fora oferecida por um simpatizante da sigla, J.F.C.S, que se encontrava na recepção do partido.
“A mesma relata que seguiu para a casa. Acordou algumas horas depois na sua cama, vestida com a mesma roupa, deu pela falta de uma quantia em dinheiro, bem como do seu aparelho celular que estava em sua bolsa”, diz o PSL em nota.
De acordo com o partido, após registrar Boletim de Ocorrências na delegacia, a suposta vítima realizou exames para detectar se foi vitima de violência sexual. “Registre-se que, a suposta vítima saiu das dependências do partido, consciente e andando com suas próprias pernas, tendo sido capaz, inclusive, de guiar o motorista do aplicativo ate o seu prédio onde reside, e em seguida chegar e adentrar em seu apartamento localizado em andar superior”.
O PSL finalizou o documento afirmando que apoia as investigações como apoiaria qualquer outra que vise esclarecer a prática de crimes e punir os culpados. “Esclarecemos ainda que em atitude de solidariedade, prestamos total apoio à suposta vitima, orientando-a e acompanhando na realização dos exames requeridos pela policia”.