Após repercussão da reportagem do ac24horas em que vigilantes concursados da prefeitura de Manoel Urbano afirmam terem sido demitidos, o prefeito Tanizio Sá (MDB) se manifestou sobre o assunto.
O gestor da cidade informou que quando assumiu a prefeitura existiam 13 secretarias e ele foi obrigado a fazer cortes, reduzindo para seis pastas. “Outro ponto que destaco é que quando assumi o cargo, o gasto com pessoal comprometi 83% da receita. Isso é crime. Nenhum gestor pode gastar mais de R$ 54%. Eu to pegando multa de R$ 14 mil a cada quadrimestre . Eu não tenho cargo comissionado, faltaram com a verdade . A única coisa que tem são os cargos gratificados dos gestores das escolas”, disse Sá;
“Eu não queria demitir ninguém. Eu quero arrumar a cidade. Estou em Brasília tentando liberar recursos para pavimentação asfáltica , construção de ginásio e posto de saúde”, disse o prefeito afirmando que encaminhou projeto a Câmara de Vereadores extinguindo o cargo de vigilante e realocando-os de acordo com suas formações em outros setores, mas o projeto foi rejeitado.
“Tem um bocado de vigilante que é formado já. Eu poderia aproveitar eles como professor para evitar a demissão deles. Fiz um Plano de Demissão Voluntária (PDV). Teve alguns que aceitaram, paguei. Dei a opção do afastamento também por 2 anos”, argumenta Tanízio afirmando que os recursos da cidade são poucos.
Tanízio disse ainda que o cargo de vigilante para alguns era a terceira opção de renda. “Para alguns o cargo de vigia era a terceira opção deles. A primeira era a Colônia, segundo era o bico por fora e terceiro era ser vigia. Dei a opção para eles se afastarem, acredito que uns 8 se afastaram”, disse.