Os proprietários do restaurante Jarude, local em que membros do Tribunal de Justiça do Estado do Acre se encontraram para jantar nessa segunda-feira, 29, e acabaram surpreendidos com uma tentativa de assalto, não estavam no estabelecimento no momento do ocorrido. Mas contam que estão devastados com tamanha violência em Rio Branco e que, mesmo acostumados com a incidência de furtos na região do Canal da Maternidade, nunca haviam passado por momentos angustiantes como o da noite passada.
“Estamos muito tristes com os acontecimentos. É muito desagradável, a gente não se sente e mais seguro”, contou Nadia Jarude. Os donos do restaurante estavam trabalhando em outro estabelecimento quando souberam do ocorrido. “Os funcionários estavam chegando para trabalhar. Não tinha ninguém ainda, eles (membros do TJ) foram os primeiros clientes a entrar”, relatou.
A empresária informou ao ac24horas, com base no relato de seus funcionários, que no momento em que os criminosos se aproximaram tinha apenas um garçom do lado de fora e alguns funcionários na cozinha e no salão do restaurante. “Foi tudo muito rápido. Eles me relataram que ouviram muitos tiros, estavam muito assustados”.
Nadia ressaltou que a área em que se localiza o restaurante realmente sofre com a falta de iluminação pública. Fato que pode contribuir para a ação de assaltantes. “Aquela área é muito perigosa. O canal (da Maternidade) é muito escuro, então é muito propício a esse tipo de coisa. A cidade está toda assim, né?”, reiterou.
Segundo testemunhas, é comum presencias na região do canal criminosos praticando pequenos furtos a celulares e bolsas. “É assustador, mas temos que trabalhar e encarar tudo isso”, lamenta a empresária.
Os suspeitos teriam tentado levar o carro oficial do Tribunal, um veículo de modelo SW4. Os seguranças que acompanhavam Djalma interviram e acionaram apoio da polícia, que rapidamente chegou ao local. Os trabalhos do Jarude foram encerrados e a área foi isolada até o término dos trabalhos da perícia.