Devido à chuva, médicos cancelam ato contra a flexibilização do Revalida

Médicos estrangeiros e brasileiros que se graduaram em outro país, fazem a segunda etapa da edição 2017 do Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituições de Educação Superior Estrangeira (Revalida).

O protesto dos médicos que estava marcado para ocorrer na manhã desta sexta-feira, 18, em frente ao Palácio Rio Branco, precisou ser cancelado devido à chuva que atinge a cidade desde as primeiras horas do dia de hoje. As entidades médicas que mobilizaram o movimento pediram desculpas pelo cancelamento da manifestação, que ainda não tem data para ser retomada.

Neste dia 18, a categoria celebra o Dia do Médico. Eles pensaram em comemorar de uma maneira diferente, num ato a favor da valorização da medicina e contra a flexibilização do Exame Nacional de Revalidação de Diplomas, o Revalida – prova que simplifica o processo de reconhecimento de diplomas de medicina emitidos por instituições de ensino estrangeiras.

Entretanto, a chuva parece ter atrapalhado a organização do manifesto. A intenção dos profissionais era manifestar apoio a totalidade do Revalida, contra a abertura indiscriminada de escolas médicas.

“Apesar de ser um dia festivo, os médicos não têm muito que comemorar, porque a medicina brasileira está sob verdadeiro ataque”, dizem representantes da classe por meio de uma nota púbica. Segundo eles, existe um movimento no Congresso Nacional que desvirtua a Medida Provisória 890/2019, que cria o Programa Médicos Pelo Brasil.

“Emendas à MP tentam flexibilizar a necessidade do exame de revalidação de diplomas de médicos formados no exterior e a autorizar que faculdades privadas apliquem o exame de Revalida”, afirmam.

O ato teria a participação de médicos, estudantes da área, além de membros da Associação Médica do Acre, Conselho Regional de Medicina do Acre e do Sindicato dos Médicos do Acre.

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