Mulher encontrada morta em prédio do CRAS foi assassinada por conta de um celular

Marilene Pereira da Silva Nascimento, 39 anos, foi encontrada morte em uma das salas do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) de Brasileia na manhã da última quarta-feira (6). Ela apresentava sinais de estrangulamento, mas a polícia necessitava obter o resultado do Instituto Médico Legal (IML) de Rio Branco, para onde foi levado o corpo.

Com a confirmação da morte por asfixia mecânica, a equipe do delegado Sérgio Lopes, titular da delegacia de Brasiléia e coordenador da Polícia Civil na regional do Alto Acre, com o apoio de policiais militares, identificou e prendeu o principal suspeito do crime, Eduardo Justino da Silva, de 19 anos, que já responde por um homicídio e por uma tentativa de homicídio.

Eduardo foi localizado no bairro Alberto Castro, parte alta da cidade de Brasiléia. Na delegacia, ele confessou que enforcou a vítima até a morte para roubar o seu telefone celular. Ele foi ao prédio do CRAS assinar o livro de presença da prestação de serviço comunitário que fazia na entidade como pagamento de pena alternativa.

FOTO: O ALTO ACRE

O delegado Sérgio Lopes informou que o acusado foi preso em menos de 12 horas por uma equipe mista de policiais civis e militares, dando uma resposta rápida a um crime que ele considerou lamentável.

“Os nossos investigadores, com o apoio da polícia militar, conseguiram elucidar o crime em menos de 12 horas. Foi uma ação rápida da polícia, foi um crime bárbaro, e é lamentável que isso aconteça, mas pelo menos conseguimos prender o responsável e dar uma resposta rápida á população”, afirmou o delegado.

O objeto do roubo foi recuperado e integrará o conjunto de provas. O acusado será indiciado por latrocínio – roubo seguido de morte – e ficará a disposição do judiciário, podendo ser transferido para o presídio nas próximas horas.