Polícia Civil identifica inocentes entre os mortos em chacina

O diretor-geral de Polícia Civil, delegado Henrique, afirmou que existiam inocentes entre os assassinatos na conhecida Chacina da Transacreana ocorrida na noite do último sábado em Rio Branco. “Pessoas que estavam no lugar e hora errada” disse o investigador.

Entre os identificados como inocentes estava o mecânico Wilson Macedo Brito, 34 anos, segundo a Polícia Civil, ele ainda conseguiu avisar a família sobre o tiroteio quando tentava escapar dos tiros na cozinha do bar.

Um segundo suspeito foi preso pela policia judiciária, trata-se de José Cleiton Alves da Silva, vulgo Mandoca, que ao visitar a esposa e filho na Maternidade Barbara Heliodora, foi flagranteado por agentes.

“Não descartamos nenhuma linha de investigação, mais, ainda é muito cedo para afirmar que tipo de chacina se configurou” disse o delegado.

Mandoca era condenado por tentativa de homicídio contra dois policiais militares em 2015. Ele integrava organização criminosa e passou para regime semiaberto. Sem cumprir com as exigências do regime, Mundoca passou a ser considerado foragido.

Ele é acusado pela investigação de participar da Chacina da Transacreana. Outro envolvido, cujo nome é mantido em sigilo, confessou participação nos assassinatos. Embora se configure guerra entre facções, a polícia trabalha com outras linhas de investigação, inclusive, do acerto de contas entre furtadores de gado na região.