O presidente da Fundação de Cultura Elias Mansour, Manoel Pedro, conhecido como Correinha, deve receber nesta segunda-feira, 20, uma carta assinada por quase 400 trabalhadores e trabalhadoras da cultura acreana.
A carta é um pedido de socorro. Com a crise provocada pela pandemia do coronavírus, os artistas estão impossibilitados de exercerem suas atividades profissionais e muitos encontram-se em situação de vulnerabilidade social.
A classe artística do Acre pede a implementação, em caráter de urgência, de medidas emergências de renda mínima e subsídios aos diversos segmentos da cultura acreana.
“Nosso estado decretou estado de calamidade pública em 20 de março do ano corrente, e até então nenhuma medida, nenhuma proposição de edital emergencial para os trabalhadores da cultura foi proposto.
Gostaríamos de saber, como sociedade civil, mediante a este contexto mundial que altera a rotina e a captação autônoma de recursos, como e quando o estado pretende realizar ações emergenciais, democraticamente construídas com a contribuição de tod@s, para os trabalhadores da cultura do estado do Acre”, diz um trecho da carta.
Como forma de ajuda à cultura acreana, a medida mais eficaz, na opinião dos trabalhadores da cultura de acordo com a carta é um edital de emergência que atenda à classe.
Os artistas esperam um posicionamento da FEM assim que a carta chegar nas mãos do presidente da entidade.