A primeira luta da família da empresária Marilucia Gomes de Araújo, 57 anos, acometida de Covid-19 e com comorbidades, foi conseguir atendimento no Pronto-Socorro.
Marilucia foi internada na enfermaria e colocada em uma espécie de cápsula respiradora que estimula os pulmões para que não precise ser intubada.
Mas os problemas, de acordo com a família, estão longes de solucionar. Familiares voltaram a procurar o ac24horas para denunciar as condições de atendimento.
Faltam medicamentos, exames e até comida para a paciente, já que Marilucia é diabética e tem que seguir uma dieta rigorosa.
“Se a gente for esperar pelo Estado, a minha tia vai morrer porque não tem medicamento, o sistema de saúde está em colapso. A médica pediu pra minha família levar alimentação, almoço e janta. Temos que fazer algo nós mesmos enquanto temos tempo. Tivemos que comprar um remédio em Porto Velho porque não tinha aqui e temos que fazer exame particular porque o PS não disponibiliza”, afirma Isabelle Araújo, sobrinha da paciente.
Um dos remédios em falta na unidade de saúde é o Depo Medrol injetável.
A Sesacre foi procurada, mas ainda não se manifestou sobre o caso.