Policiais afastados por Covid-19 dificulta trabalho em presídio

Até o último levantamento interno da Unidade Penitenciária Manoel Neri, em Cruzeiro do Sul, haviam 7 casos confirmados de policiais civis contaminados com a Covid-19.

Existem ainda 14 casos policiais que tiveram contato com casos confirmados ou que apresentaram sintomas da doença que foram obrigados a se afastarem do trabalho.

Ocorre que com todo o efetivo trabalhando, os próprios policiais dizem que é número não é o ideal. Com a diminuição provocada pela Covid-19, a situação tem ficado ainda mais complicada com as baixas, principalmente nos finais de semana.

“Estamos falando de um trabalho que é preciso muita atenção. A gente precisa ter tranquilidade para trabalhar e evitar fugas e outras ocorrências que acontecem rotineiramente dentro do presídio. Com gente a menos, esse trabalho fica ainda mais difícil”, diz um policial penal que pede para não ser identificado.

Segundo a direção do Instituto de Administração Penitenciária (IAPEN) foi preciso convocar policiais que estavam fazendo trabalhos administrativos e contar com apoio de policiais que integram o Grupo Penitenciário de Operações Especiais (Gepoe).

“É claro que compromete, já que são baixas no efetivo. Estamos contornando isso com policiais do administrativo que tem suprido essas ausências nos finais de semana com horas complementares e o Gepoe tem dado esse suporte. Mesmo o grupo sendo para questões e momentos pontuais, neste momento estamos fazendo uso desses policiais para suprir os policiais que estão afastados”, diz Arlenilson Cunha, diretor-presidente do IAPEN.

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