A defesa do ex-subcomandante do Corpo de Bombeiros do Acre, coronel Cleyton de Oliveira Almeida, condenado por lesões físicas e psicológicas contra a ex-mulher tentou reverter a decisão que o condenou a 1 ano e 20 dias de prisão, em regime aberto, mas teve o pedido negado.
A decisão foi mantida pela Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado do Acre (TJAC) por unanimidade. A sentença foi proferida pela juíza Shirlei Hage, da Vara de Proteção à Mulher da Comarca de Rio Branco, que entrou para história como a primeira condenação por violência psicológica no estado.
A ex-companheira de Cleyton moveu, nos últimos três anos, cerca de 15 processos contra o militar. Alguns ainda aguardam julgamento. Em abril deste ano, ele chegou a ser preso na rodoviária de Porto Velho, após quebra de medida protetiva.
Além de agressão física e psicológica, a mulher o acusa de perseguição com uso, inclusive, de recursos tecnológicos dos Bombeiros para invadir sua privacidade.
Em 2018, o ex-subcomandante do Corpo de Bombeiros chegou a ser preso por agressão à ex- companheira. Ele chegou a anunciar seu desligamento do Corpo de Bombeiros, mas acabou não deixando a corporação, e até o momento não se tem notícias de punições no âmbito militar.
A assessoria de imprensa do Corpo dos Bombeiros confirmou que Cleyton exerce a função de ajudante-geral no comando, desempenhando suas atividades normalmente sob o posto de coronel.
Com informações da Contilnet