Uma análise feita por pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), divulgada nesta quinta-feira (25), apontou que, mesmo que já tenha passado a semana com o máximo número de casos e óbitos pelo novo coronavírus, nenhum estado brasileiro apresentou sinais de uma redução da transmissão da Covid-19. Segundo os cientistas, esse cenário configura uma espécie de platô, que corresponderia a um patamar alto de transmissão, podendo se prolongar indefinidamente.
No Acre, o início da semana foi marcada pelo lançamento do Pacto Acre sem Covid. Foram criados níveis diferentes que mostram a situação em cada município: emergência, alerta, atenção e cuidado que vão determinar se existe a possibilidade de relaxamento das medidas de isolamento social e a volta das atividades comerciais.
No momento, todos os 22 municípios acreanos estão no nível de emergência, o mais grave de todos. Uma nova avaliação será feita no dia 4 de julho.
De segunda a quinta-feira desta semana, em apenas 4 dias o número de casos em todo o estado saltou de 11.539 para 12.304 pessoas infectadas. O aumento de 765 casos em 4 dias mostra uma média de mais de 191 casos diários.
As mortes também cresceram muito. Na última segunda, o número de óbitos no Acre era de 305. No último boletim, divulgado nesta quinta-feira, subiu para 335. Isso quer dizer que a média de mortes por é de 7,5.
Rio Branco com 6.380 casos e 236 mortes lidera a estatística da Covid-19 no Acre, seguido de Cruzeiro do Sul com 1.973 casos e 32 mortes e Tarauacá com 590 casos e 3 óbitos.