Um pequeno grupo de trabalhadores realizou na manhã desta quarta-feira, 03, um manifesto pacífico em frente ao Palácio Rio Branco para questionar a decisão do governador Gladson Cameli (Progressistas) em determinar o fechamento dos serviços considerados não essenciais, em tentativa de frear o aumento de casos de Covid-19 no estado.
Segundo os manifestantes, o ato que começou por volta das 8 horas da manhã teve uma adesão aquém do esperado. Eram esperadas ao menos 150 pessoas em frente ao Palácio, porém, o ato não contou nem com a metade. Com microfones e caixas de som, manifestantes pediram coerência do governador e ressaltaram que na época das eleições não se via o mesmo empenho de Cameli em frear o aumento de infectados.
Uma manifestante, inclusive, relembrou que na época da eleição não se via toda essa fiscalização para cima do comércio e relembrou que na época, aglomerações eram permitidas e até incentivadas por políticos acreanos. “Na época da eleição, não tinha Covid né, governador”, disse uma manifestante no microfone.
O empresário, Jorge Souza, que trabalha no Aquiry Shopping, pediu para o governador Gladson Cameli ter um olhar diferencial para os pequenos comerciantes. “Queremos que o governador veja uma possibilidade da gente trabalhar. Tem gente ali no Shopping Aquiry que vai trabalhar contando em arranjar o dinheiro da janta”, afirmou.
A mudança de faixa do Acre ocorreu na última segunda-feira, 01. Para o secretário de Saúde, Alysson Bestene e a coordenadora do Comitê Acre sem Covid-19, Karoline Sabino, a decisão ocorreu após o mês de janeiro registrar mais de 6 mil novos casos de Covid-19 no Acre e contabiliza 72 mortes em decorrência da doença.
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