México e Equador são as rotas preferidas pelos mais de 350 imigrantes que acampam na ponte bi-nacional, fronteira do Brasil com o Peru, em Assis Brasil. A previsão é que mais haitianos cheguem nessa segunda-feira.
Segundo o prefeito de Assis Brasil, professor Jerry, a imigração ocorre por estrangeiros – a maioria haitianos – que estavam empregados no sul do país e que, desempregados com a crise da pandemia, tentam novas fronteiras.
De ônibus, eles chegam do sul do Brasil em Rio Branco onde buscam transportes para chegar até Assis Brasil. A imigração haitiana no Brasil passou por vários momentos desde sua intensificação a partir de 2010, ano do terremoto que destruiu o Haiti.
Nesses vinte anos, mais de 100.000 haitianos entraram e se espalharam pelo país, enfrentando uma difícil trajetória, na condição de trabalhador imigrante, para sua inserção no mercado
A Secretaria de Estado de Assistência Social, dos Direitos Humanos e de Políticas para as Mulheres (SEASDHM) esteve no município de Assis Brasil para tratar sobre a situação migratória na região. O Governo do Estado por meio da SEASDHM enviou cestas básicas e kits de limpeza e higiene para auxiliar na manutenção do abrigo, que tem em média 150 imigrantes.
Segundo o prefeito Jerry, “a dificuldade é muito grande, esperamos que as autoridades vejam essa situação como emergência, o que eles querem é somente passar pelo Peru em busca de outras fronteiras como Equador e México”, disse o chefe do executivo.