A reforma e ampliação da pista de pouso e decolagem do aeródromo de Santa Rosa do Purus é uma obra desafiadora, devido a dificuldade logística. Referência na Amazônia, a primeira pista de concreto do Acre tem previsão de durabilidade de 50 anos. Serão 1,2 Km de extensão, 30 metros de largura e espessura de 25 centímetros.
Em reunião com o comando do 7º Batalhão de Engenharia de Construção (7º BEC), nesta segunda-feira, 21, o coordenador da bancada federal do Acre, senador Sérgio Petecão (PSD), anunciou a destinação de mais R$ 8 milhões para a continuidade da obra do aeródromo de Santa Rosa.
O senador Petecão reforçou a importância da união entre as instituições para viabilizar a execução do projeto. “É uma obra longa e demorada, todo o material utilizado tem que ser transportado em balsas. Uma logística difícil, que depende da união da bancada federal, do governo do Estado e do Exército Brasileiro”, enfatizou.
O general Rogério Cetrim de Siqueira, diretor de Obras de Cooperação, falou dos desafios de uma construção desse porte em uma região de difícil acesso como Santa Rosa, cidade isolada por terra. “A realidade do alto Purus é diferente de outros rios amazônicos. A principal limitação é a logística, a dificuldade é a gente conseguir colocar o material lá em Santa Rosa para a construção efetiva da pista”, afirmou.
A verba anunciada por Petecão é proveniente de emenda da bancada do Acre ao Orçamento da União para 2022 e foi viabilizada por oito dos onze parlamentares, sendo eles: Alan Rick (União Brasil), Dra. Vanda Milani (Pros), Flaviano Melo (MDB), Jessica Sales (MDB), Perpétua Almeida (PCdoB), Mailza Gomes (PP) e Sérgio Petecão (PSD). Cada parlamentar destinou R$ 1 milhão para o empreendimento.
Em 2021, parte dos membros da bancada haviam alocado emenda no valor de R$ 6,7 milhões que foram investidos pelo Exército Brasileiro para o início das obras. Ao todo, já foram destinados R$ 14 milhões. A obra está orçada em pouco mais de R$ 40 milhões, valor que será custeado pela bancada ao longo dos próximos anos.
