Consumo residencial de energia caiu 2,5% em março no Acre

O consumo nacional de energia elétrica em março foi de 44.101 GWh, o maior valor de toda a série histórica, desde 2004. Na comparação interanual, o consumo nacional avançou 1,6% no mês, puxado pela classe comercial, que seguiu em recuperação em março, e pelo consumo das residências, que expande pelo segundo mês consecutivo.

O consumo de energia elétrica da classe residencial cresceu 5,4% em março, atingindo o valor de 13.923 GWh. A melhora de indicadores econômicos e o aumento do emprego no país, frente à crise gerada pela pandemia de Covid-19, refletiram na expansão do consumo da classe residencial no mês na maioria dos Estados, menos no Acre, onde o consumo caiu 2,5%; %; Rio Grande do Norte (-2,1%) e Bahia (-1,4%).

O aumento do ciclo de faturamento de algumas distribuidoras e a elevação da temperatura em algumas regiões contribuiu, também, para o bom desempenho do consumo. Todas as regiões do País registraram elevação no consumo da classe no mês. As regiões Sul (+9,2%) e Norte (+8,3%) anotaram as maiores expansões. Seguidas pelo Sudeste (+5,1%), Centro-Oeste (+4,4%) e Nordeste (+2,8%). Entre as Unidades da Federação, as maiores taxas de consumo da classe no País foram registradas no Espírito Santo (+21,2%) e no Amazonas (+16,6%). Quanto ao ambiente de contratação, o mercado livre apresentou alta 3,0% no consumo no mês, enquanto o consumo cativo das distribuidoras de energia elétrica expandiu 0,8%.

Os dados são da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e foram divulgados no final de abril através da Resenha Mensal.