O nível do Rio Acre chegou esta segunda semana de julho ao seu menor volume de água para o período. “Há locais em que dá para andar por ele”, disse o Claudio Falcão, chefe da Defesa Civil da capital.
Em Rio Branco, o rio mede 2,05 metros mas há pontos em que está abaixo de 1 metro, permitindo que se caminhe pelo seu leito.
As chuvas que caso ocorram serão pontuais e não resolverão a situação do rio Acre. Não fará diferença em Rio Branco, por exemplo. Em maio e junho o déficit foi de 30% em relação a períodos anteriores e as chuvas esperadas historicamente para o período.
Falcão viajou a Brasília e busca informações junto ao Centro Nacional de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais (Cemaden) para saber quais ações adotar em caso de emergência.
Atualmente, centenas de pessoas são atendidas com a Operação Estiagem, que leva água potável nas regiões mais secas da capital.
O temor é que a seca provoque mais doenças respiratórias.