Katianne Carneiro da Silva, de 32 anos, foi presa por uma guarnição da PM, na tarde do último domingo (25), após uma farmácia acionar o Copom – Centro de Operações Policiais Militares – denunciando que a mulher efetuou dois pedidos de compra em valor superior a R$ 3 mil, tendo efetuado pagamentos com duas transações falsas conhecidas como “golpe do pix”.
O proprietário da farmácia informou no Boletim de Ocorrência que Katianne vinha comprando e passando comprovantes falsos ao estabelecimento desde fevereiro passado e que apenas agora foi percebido que os pagamentos não caíram na conta da empresa. Ela foi presa após a própria vítima levar a polícia ao local onde a suspeita se encontrava.
Após ser confrontada pelos policiais, Katianne não conseguiu comprovar os pagamentos para as compra efetuadas no domingo, tendo recebido voz de prisão em flagrante e conduzida à Delegacia de Flagrantes de Rio Branco (Defla), onde foi indiciada por estelionato. Nesta segunda-feira (26), a mulher foi posta em liberdade provisória, em audiência de custódia.
A soltura, no entanto está condicionada a medidas cautelares como o comparecimento semanal obrigatório pelo prazo de 180 dias ou até a prolação da sentença à Central Integrada de Alternativas Penais, órgão da Secretaria de Segurança Pública e Administração Penitenciária responsável em fiscalizar o cumprimento das cautelares e acompanhar as atividades dos indiciados.
A prisão da mulher ganhou certa repercussão nas redes sociais, onde uma postagem acompanhada de quase duas centenas de comentários atribuem à Katianne Carneiro da Silva a prática contumaz desse tipo de crime na região do bairro Betel. Segundo os relatos, ela teria aplicado ou tentado aplicar o golpe do pix falso em várias outras pessoas.