Próximo de fechar as medições do desmatamento na Amazônia para o mês de junho, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) indica que o desmatamento no bioma caiu no primeiro semestre de 2023.
Nos primeiros seis meses do ano, com base nos números até a última data de medição do instituto – 24 de junho – a Amazônia perdeu 2.416 km².
O número é o terceiro menor da série histórica do DETER – só perdendo para 2017 e 2018 – e 39% menor do que o mesmo período do ano passado, quando 3.987,54 km² de floresta foram destruídos.
As queimadas, no entanto, sofreram elevação. Do começo de janeiro até 3 de julho, foram computados 8.582 focos de calor no bioma, também segundo o INPE. O número, o maior desde 2019, representa um aumento de 10% em relação ao mesmo período de 2022.
Os estados que mais contribuíram para este aumento foram Mato Grosso, com 6.272; Pará, com 1.536; e Roraima, com 1.261 focos de calor no ano de 2023.
Quando considerados os estados com maior crescimento percentual, Roraima aparece na frente, com elevação de mais de 100% no número de focos registrados, entre 2022 e 2023.
Com 62 focos de queimadas em 2023, o Acre registra, até o momento, um volume 61% menor em relação a 2022.