A Câmara de Vereadores de Bujari decide nesta terça-feira, 19, se o vereador Gilvan Souza (PCdoB) será cassado. O parlamentar é acusado de, durante uma sessão extraordinária em janeiro deste ano, ter ameaçado “quebrar na porrada” a também vereadora Eliane Rosita (Progressistas). Na ocasião, ele teve de ser contido por outro parlamentar para que não acontecesse a agressão física.
Após o episódio, o caso passou por uma Comissão de Ética da Câmara, que em um relatório com 232 páginas, por maioria de seus membros, decidiu que Gilvan praticou ato incompatível com o decoro parlamentar, sob a modalidade de praticar ofensas física ou moral nas dependências da Câmara e pede sua cassação.
A situação chegou a ser investigada pela Polícia Civil e o delegado de Bujari, Bruno Coelho, concluiu em inquérito que analisando os vídeos e depoimentos das testemunhas, não há dúvidas das ameaças cometidas por Gilvan.
A sessão está marcada para iniciar às 17 horas e o clima é tenso na cidade. A Câmara deve contar, inclusive, com policiamento, já que há mobilização de apoiadores tanto de Gilvan e Eliene.
Como o acusado e a vereadora Rosita não têm direito a voto, apenas sete vereadores vão decidir se Gilvan será cassado. Para a perda de mandato, basta que 4 vereadores votem a favor da cassação.