“Fazer o quê se matar gay virou moda no Acre”, desabafa Germano Marino

O presidente da Associação dos Homossexuais do Acre, Germano Marino, lamentou, em sua página no Facebook, a morte do jovem Uedson Araújo, de 32 anos, vítima de homicídio no ramal do Espinhara, no km52, do município de Bujari, na madrugada do dia 29 de maio (domingo).

O rapaz, bastante conhecido no Bujari, foi morto quando consumia bebida alcoólica com amigos. Sem motivo aparente um dos amigos, que estava armado, disparou um tiro na cabeça de Uedson.

“Só tristeza. Estou um poço de impotência. Mesmo a família já informado aos policiais, os seus assassinos continuam livres e gozando de felicidade. Fazer o quê, né? Se matar gay virou moda no Acre. Mas isso é porque o Uedson não é rico e nem um filho de um família tradicional acreana”, desabafa o ativista.

O jovem era cabeleireiro, além coreógrafo de bandas e fanfarras.

Somente no mês de maio deste ano, quatro homossexuais foram mortos provavelmente por motivações homofóbicas. Durante uma marcha que aconteceu no dia 17 do mês passado, dezenas de pessoas caminharam pelas ruas da capital pedindo o fim da homofobia.

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