Historiadora Fatima Almeida diz que Sebastião Viana fala como patrão Seringalista

Ao assistir o vídeo em que o governador do Acre, Sebastião Viana, perde a postura ao ser questionado por um produtor rural do município de Manoel Urbano – fato que teve repercussão durante agenda governamental no final de semana – no interior do estado – a historiadora e jornalista Fátima Almeida diz que ficou com medo, “medo de autoridade”, comentou.

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“Ele falava de forma muito dura, como um patrão seringalista, coisa que eu só imaginava como deveria ter sido pelas muitas histórias que ouvia quando criança”, acrescentou Fátima.

A historiadora cita ainda o fato do produtor, “um coitado”, segundo ela, ter sido retirado do local pela segurança do governo porque questionou alguma coisa. Fátima Almeida citou o maior historiador do Acre, Leandro Tocantins:

“O maior historiador sobre o Acre, Leandro Tocantins, disse que a classe de potentados que surgiu nesse ambiente de exploração da borracha, deu-se ao acaso, pela mera capacidade de uns sobreporem-se a outros na corrida do ouro negro”, disse.

Ela seguiu comentando com base em Leandro Tocantins, afirmando que essa classe não se fez como as outras, aristocráticas, do resto do país, versadas pois, em letras, filosofia e artes o que explica não termos conservatórios, teatros ocupados por artistas, nem escritores de projeção nacional como o próprio Nordeste tem.

“Collor é Collor mas é culto…”, conclui a historiadora.

https://www.facebook.com/fatima.almeida.18062/posts/1171258279571117?pnref=story

 

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