Pais de bebê que morreu na UPA continuam sem resposta

bebe_01Os pais do bebê Pedro Lucas Muniz, de quatro meses, que morreu após fazer nebulização na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Segundo Distrito de Rio Branco, no dia 15 de fevereiro deste ano, continuam sem resposta sobre a investigação que pode ou não responsabilizar a unidade pela morte da criança.

José Veronicio Marinho e a esposa Meury Muniz, receberam o laudo oficial do Instituto Médico Legal (IML) no dia 5 de abril, quase 50 dias após o óbito.

Procurada pela redação do site, a Secretaria Estadual de Saúde (SESACRE) informou que o caso da criança segue em investigação e em processo de sigilo.

De acordo com o diretor do Departamento de Polícia Técnico Científico (DPTC), Haley Vilas Boas, o laudo apontou como causa da morte, insuficiência respiratória aguda e ressaltou que o laudo   foi enviado à Secretaria Estadual de Saúde do Acre (SESACRE) e também para a Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca).

“Nem a SESACRE, nem o Ministério Público, nem a Polícia me procurou mais para esclarecer nada ou nos dar um posicionamento. Na última vez que encontrei com a delegada, ela nos disse para ter paciência, e nós estamos tendo. O que não dá é para conviver com essa dúvida que nos assusta, quero ter paz”, disse a mãe, Meury  Muniz.

Entenda o caso:

O bebê deu entrada na unidade com sintomas de virose e após fazer sessões de nebulização, a criança teve uma insuficiência respiratória aguda e morreu. Os pais alegam que durante a ministração dos medicamentos, houve negligência médica e esperam o findar da investigação para decidir se vão ou não dar entrada em um processo contra o Estado.

Em coletiva no dia 18 de fevereiro, o secretário de saúde em exercício, Kleyber  Guimarães, informou que com base nos relatórios, ele descarta que houve negligência médica na morte da criança.

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