Multidão de fiéis acompanha a encenação da Paixão de Cristo na frente do Palácio Rio Branco

A encenação da Paixão de Cristo na frente do Palácio Rio Branco marcou o encerramento da programação da Sexta-Feira Santa, promovida pela igreja Católica.

A encenação foi assistida por milhares de pessoas. A multidão que havia participado da Procissão do Cristo Morto se juntou aos fieis que aguardavam a peça teatral. Este ano foi instalado um telão na frente do Palácio. Algumas cadeiras também foram colocadas para que pessoas idosas pudessem acompanhar o ato.

A narrativa da peça teatral é baseada nos quatro primeiros livros do Novo Testamento da Bíblia Sagrada: Mateus, Marcos, Lucas e João.

A narração dos evangelhos

Jesus fora preso por soldados romanos a pedido dos chamados anciãos e doutores da lei, a elite religiosa da época, sob acusação de se auto-proclamar o Filho de Deus.

Cristo foi primeiro levado preso a Pilatos e depois a Herodes, que remete Jesus de volta a Pilatos.

Manipulado pela liderança religiosa do templo, o povo passa a pressionar Pilatos que condene Jesus a morte e no lugar dele promova a soltura Barrabás, um homem que havia sido preso acusado pelo crime de rebelião.

Cristo, então, é condenado a morte de cruz, uma das condenações mais duras da época. Na encenação, acompanhada por uma multidão de pessoas em frente ao Palácio Rio Branco, o ator principal que interpreta o Cristo caminha com uma cruz sendo açoitado por soldados romanos. Atenta, a multidão acompanha cada ato até o momento da crucificação.

Ao lado de Cristo são colocados dois ladrões. Enquanto Jesus agoniza na cruz os soldados zombam dele e repartem suas vestes, como diz as Escrituras.

Segundo a Bíblia, Jesus morreu numa sexta-feira às 15h e ressuscitou na manhã do domingo seguinte à sua morte ressuscitou.

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