Em meio as dificuldades enfrentadas principalmente na área da saúde, o governador Gladson Cameli dedicou parte de sua agenda na segunda-feira (5) para buscar ajuda espiritual junto as tribos Puyanawas, em Mâncio Lima.
Através de um mergulho profundo na cultura dos povos Puyanawa, Cameli disse que resgatou “boas energias e muito aprendizado com Cacique Joel, o Puwê e suas famílias”, destacou.
Ainda de acordo o governador, as famílias indígenas de Mâncio Lima sabem muito sobre a medicina da floresta. De fato, em 2017, os puyanawas promoveram o Primeiro Festival ATSÁ – nome da macaxeira na língua puyanawa –, que celebrou a cultura por meio da música, dança, pinturas corporais e rituais nativos.
Cameli não revelou se participou de rituais sagrados como o da cultura do rapé, mas afirmou que o tempo em que permaneceu nas terras indígenas serviu para revigorar. “Estou me sentindo revigorado para mais uma semana de muito trabalho. Muita gratidão pela receptividade de todos”, afirmou o governador.
O chefe de estado já cumpre na manhã de hoje (5) agenda no município de Rio Branco, e deve tomar decisões importantes nas áreas da saúde pública, onde enfrenta a maior crise de sua gestão, e no setor de agronegócio. Nas duas secretárias estão confirmadas as exonerações dos secretários Mônica Feres e Paulo Wadt, respectivamente.
Essa não é a primeira vez que Cameli busca ajuda espiritual nas aldeias indígenas. Assessores próximos do governador afirmam que ele se sente muito bem com o xamanismo dos caciques e pajés.